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Medo, Preconceito e Falta de Conhecimento

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November 29, 2018

Texto de Luiz Correa

Gerente de conteúdo online em Português

 

Há mais de 30 anos o mundo conheceu uma doença que por anos passou como um grande tsunami levando milhares de vidas e deixando famílias e amigos em luto.

A AIDS  por muito tempo foi considerada a doença dos homossexuais, drogados e prostitutas. Hoje o chamados grupos de risco ele é maior e não exclusivo de um grupo, muitas mulheres, crianças que já nascem com a doença vindas de mães contaminadas. Muitos jovens que por descuidos ou simplesmente por negligenciar o risco de se viver com HIV/AIDS

A falta de informação ou por preconceito mesmo, muitos jovens tem deixado de realizar o teste ou mesmo demoram, onde é possível saber se está contaminado com o vírus e se for o caso começar um tratamento.

Apesar de o Brasil ter um dos melhores países no tratamento contra HIV/AIDS no mundo, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a exclusão social e o preconceito contra pessoas com HIV/AIDS é uma das barreiras que impedem  jovens de procurarem o teste ou mesmo o tratamento.

Claro que ninguém quer receber uma noticia como esta que vem como uma avalanche, Muitos se sentem solitários e isolados, e este é um momento em que o apoio da família e amigos e todo tipo de auxílio de especialistas são indispensáveis.

No artigo Aids e Direitos Humanos, do jornalista e escritor Paiva Netto afirma: “Se a pessoa se sentir humanamente amparada, criará uma espécie de resistência interior muito forte, que a auxiliará na recuperação ou na paciência diante da dor. Costumo afirmar que o vírus do preconceito agride mais que a doença“.

O surgimento da doença despertou medo e intensificou dúvidas, o que fez muita gente ocultar a doença por medo de discriminação por parte da família e das pessoas próximas. Só não pode conviver com o preconceito, que muitas vezes faz a pessoa abandonar o tratamento médico

Mesmo com toda a informação disponibilizada pela mídia, ainda se cria muito medo em relação ao portador do HIV/Aids, como se a doença fosse transmitida através do toque, do ato de cumprimentar, abraçar. O que as campanhas lembram à sociedade é que os portadores do HIV são pessoas normais e não devem nunca ser estigmatizadas. O que se precisa entender e trabalhar bastante e a discriminação, pois ela faz com que as pessoas ainda não se previnam, não façam o teste e não se tratem.

Em seu livro Reflexões da Alma, o escritor Paiva Netto afirma: “O organismo humano é a mais extraordinária máquina do mundo. Mesmo assim, falha. Contudo, com Amor até os remédios passam a ter melhor resultado”.

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